DEVANEIOS DE VERÃO

Solidão guardada na alma,

pedras que foram roladas

sem explorar e sem calma...

Situações não escaladas!

Emoções aprisionadas,

sufocadas, explosivas...!

Num verão, mais avivadas,

bebem de prerrogativas.

Embalada pelo vento

eu vou, sem culpa e sem medo,

embriagada do momento,

revelando o meu segredo...

Ah!! Igual a cachoeira

me jogo sem armadura,

tão leve e tão altaneira,

no orgasmo dessa aventura.

Devaneios de um verão

é nossa vida lavada,

filtrando toda emoção

no seio da madrugada.

Dáguima Verônica de Oliveira
Enviado por Dáguima Verônica de Oliveira em 15/01/2010
Código do texto: T2031302