Cronômetro

Os segundos passam...

Levando consigo os minutos,

Que desenfreadamente, levam as horas.

Que por conseqüência do destino,

Levam os dias...

E eu?

Eu fico aqui.

Até quando?

Não sei...

Aliás, o que sei?

O mundo é tão obscuro...

Não adianta eu tentar clarear.

Sinto uma vaga presença

No entanto, tudo tem sido vago por completo

E o cheio que tenho,

É apenas um barril de sentimentos envelhecidos.

O amor, derrama sangue.

A minha tristeza, o leva...

Leva para o rio da minha amargura

Nesta floresta que abrange meu corpo

Como uma lâmpada que pisca.

Pisca noite e dia

Até uma hora se apagar.

Andrej Cherkaev
Enviado por Andrej Cherkaev em 16/08/2006
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