Tarja Preta
Que essa minha loucura seja um remédio,
pois tempo é doença insaciável
Doce, inabalável, inconsciente...
não mais feroz que o suficiente.
É o que há de me curar,
suave tormento inconstante,
mas que o presente desembrulhado no futuro
não seja mais um cavalo de Troia,
pois não há necessidade
nem tampouco tempo para pânico ou paranoia.
Luene Boldrin