QUEM PAGA PELO QUE A FLROA ESCREVE?
Quem paga?
Quem quer?
Quem paga?
Quem lê?
Quem paga pelo que a Flora escreve?
E ela escreve e apaga!
Ela ama e odeia!
Ela vai e vêm como o balanço de uma tempestade!
Ela escreve e apaga segundos de imaginação.
Quem paga?
Quem vê?
A Flora se esconde e mostra, tanto como confunde!
Ela some e aparece!
Ela escreve ontem, hoje, o nada de você.
Quem paga?
Quem sente?
A Flora
Ela paga?
Ela apaga tudo que escreve, como risca seus cadernos e mente!
Ela escreve normal, errado, chato, comprido, extenso, repetitivo!
Mas a Flora escreve e a Flora apaga!
Quem paga?
Agora não sei mais...
Ela escreve e apaga tudo, mas as idéias estão no mesmo lugar escrito, no coração de alguém, mesmo na porta da autodefesa, mesmo no último risco da bateria reserva.
Ela escreve a apaga mesmo...
Palavras... o que são perto de um sentimento?
São apenas palavras mal traduzidas de instantes pensados
Quem paga?
Quem lê? Quem deleta? Quem vê mesmo?
Ela já apagou e ninguém mais sabe.
Mas quem paga?
A Flora de tanto escrever e apagar, claro!