QUEM PAGA PELO QUE A FLROA ESCREVE?

Quem paga?

Quem quer?

Quem paga?

Quem lê?

Quem paga pelo que a Flora escreve?

E ela escreve e apaga!

Ela ama e odeia!

Ela vai e vêm como o balanço de uma tempestade!

Ela escreve e apaga segundos de imaginação.

Quem paga?

Quem vê?

A Flora se esconde e mostra, tanto como confunde!

Ela some e aparece!

Ela escreve ontem, hoje, o nada de você.

Quem paga?

Quem sente?

A Flora

Ela paga?

Ela apaga tudo que escreve, como risca seus cadernos e mente!

Ela escreve normal, errado, chato, comprido, extenso, repetitivo!

Mas a Flora escreve e a Flora apaga!

Quem paga?

Agora não sei mais...

Ela escreve e apaga tudo, mas as idéias estão no mesmo lugar escrito, no coração de alguém, mesmo na porta da autodefesa, mesmo no último risco da bateria reserva.

Ela escreve a apaga mesmo...

Palavras... o que são perto de um sentimento?

São apenas palavras mal traduzidas de instantes pensados

Quem paga?

Quem lê? Quem deleta? Quem vê mesmo?

Ela já apagou e ninguém mais sabe.

Mas quem paga?

A Flora de tanto escrever e apagar, claro!

FLORA DO AR
Enviado por FLORA DO AR em 29/08/2006
Código do texto: T227674