*** MARTÍRIO ***

E eu derramei em versos as palavras incontidas.
Declamei a poesia adormecida no peito aberto.
Sangue jorra junto às palavras.
Pedaços de alma juntam-se e vão.
Cada palavra chora e lava como o martírio dos santos.
E o profundo amor torturante vai indo...
E ao gritos loucos, juntam-se todas as lágrimas,
Um ser agoniza de joelhos e deixa ir ...
Maldito amor adormecido verte....
Sangue, lágrimas e carne...
O adeus é necessário!
A morte se faz presente.
Simone Marck
Enviado por Simone Marck em 14/09/2010
Reeditado em 14/09/2010
Código do texto: T2497383
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