Confusão

Você pensa que sou tão calmo?

Sou doce criatura? Não sou não

É o reflexo de minha falsa alma

Dentro de mim, sou como um vulcão

Cuspo lavas de amor incandescente

Ponho cinzas de amor em profusão

Lanço línguas de fumaça decadente

Derretendo, como está meu coração

Sai de mim de dentro, efervescendo

Toda uma avalanche de erupção

Repreendidas por educação contida

Controlada por tamanha aberração

Lançando a dor de uma alma tão ferida

Dentro do peito em constante confusão

Paulo Henrique Oliveira
Enviado por Paulo Henrique Oliveira em 23/12/2010
Código do texto: T2687022
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