Meus Segredos

Meu caminho

É torto, é reto

Caminha de forma alegre

E ao mesmo tempo nada incerto

Onde é a parada final do curso dos acontecimentos?

Diga-me onde é o ponto final da parada do metrô?

Estou no meio do caminho

Quando as coisas começarão a acontecer?

A minha virtude é consertar o mundo?

Ou será que são as coisas que acontecem

Que terão de me consertar?

O que é a vida com todos os seus caprichos?

Quem sou eu para duvidar

Das oportunidades que me foram dadas?

Em todas as tempestades que me atormentaram

Sempre houve portas abertas

Em todos os caminhos houve enganos

Nos meus segredos mais secretos

Fui roubado

Fui privado de ter segredos

Tipo assim:

‘todos sabem tudo’

Mas era ilusão

Somente imaginação

Coisa da minha cabeça

Um tipo de loucura

Podes entender?

Enganado por mim mesmo

Vítima de mim mesmo

Mesmo por minhas escolhas

Mesmo por meu ego

Nos segredos mais secretos

Ou na evidência dos fatos não ditos

De tudo só sobraram histórias, histórias e histórias.

O Poeta Realista
Enviado por O Poeta Realista em 10/02/2011
Código do texto: T2783785
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