Vida em cinza
Quão cinza pode ser minha dúvida?
Quão negra pode ser minha alma?
Carrego dores que me tiram a vida
Dores inumanas, infernais, sem calma
Num ciclo de dor e tormento suicida
Num negro fundo e escuro que acalma
Agitado perplexo, uma alma parecida
Dolorida, reta, aberta, jogada, uma palma
Não posso dormir sentindo tais escuros
O claro de uma noite em claro, meus muros
Impenetráveis tais espinheiros densos
Tal meu ego gigante de valores pretensos
Cinza é minha vida, um esboço, quase nada
Olho das sombras o claro da alma cansada
Lord Brainron