Eu sou meu sol

Minha rebeldia é minha casamata,
azulejada pra não ferir meu ego,
a peste alheia uma doce cascata,
que lava meu insano desejo cego!

Não gostaria do bendito fruto,
nem de uma flor sem espinho,
talvez seja quem festeja o luto,
sou feito de meu prório vinho!

Ouço a voz que clama no temporal,
e conduz o esgoto de um coração,
espero esta alma depois do lamaçal,
diluida em sua prória destruição...!

Você que olhar um suave anoitecer,
brinde as estrelas que você contemplar,
a ousadia não mostra um lindo amanhecer,
a não ser a quem, tenha olhos para olhar!

Malgaxe

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 18/04/2011
Reeditado em 18/04/2011
Código do texto: T2917226
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