A profana menina lua

Apetecia naquela sede de amor que a afligia em dores,

Seca como os engoles de veneno daqueles prazeres:

Como em torpe sem alma calada pela relva

Que defasava a incompreendida réstia, que a afogava,

Acordava-te na noite afagada e esmorecia tua face no purgar

Onde os vales cobriam tua fronte pálida e viril sobre o céu

Para erguer os pecados do mundo e deplorar condenação

Que pelos fracos homens ornas em asco com teu ocre véu

E os repudia com a oblação de tua mais pútrida negação

Ao pecado da vida.

Luan Santana
Enviado por Luan Santana em 22/04/2011
Código do texto: T2923601
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