Minha vida sangrenta

Eu decaí, e persisti

Tentei por todos os modos ser forte.

Lutei contra o tempo,

Chorei em silêncio

Gritei seu nome ao vento.

Sou filho da gota,

Fui templo de miséria;

Meu pai um perdido,

Minha mãe uma megéra,

cresci vendo prantos,

Dormi em meio a mata,

Chorei gotas de sanguíneas.

Sou o pecado, sou a traça,

Eu ouvi um grito de desespero,

Vi a lenta corrupção,

Vi uma vida de destruição,

Eu vi o assacinato do amor,

Tentei, venci, a vitória conquistei,

Porém um dia faleci.

Hoje estou em sua lembrança,

Sou sua alma oculta e serei sua esperança.

Dhyego Louiz
Enviado por Dhyego Louiz em 24/11/2006
Reeditado em 24/11/2006
Código do texto: T300148