Calendário em branco

Já não conto os dias

os meus dias estão contados.

Eu sei que ela me observa,

seu sorriso sombrio inigualável...

Naquela esquina?!

Aquele carro!?

Toda hora é despedida...

Cada tremor involuntário

do frio que sopra rua afora,

é o sangue que agora pulsa,

é o mesmo sangue que mancha a rua.

Na morte certa,

certamente a minha,

ou quem sabe, a sua?!

Não durmo de olhos fechados

e não conto os dias,

os meus dias estão contados!

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 23/09/2011
Código do texto: T3236439
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