Delírio de Um Psicose Mística

eu vi

Anjos dançando.

Uns tocavam

Harpas, violinos, banjos e liras.

Outros dançavam

Alegres, soltos e desenvoltos.

Terceiros cantavam

Afinados, compassados e ritmados.

Era harmonia em glória.

A Graça celeste reveste

Estes anjos em bandos.

Eu sorri.

Eles chamaram-me para a festa.

Não pude.

Eu,

carne que é cela,

ossos que são grades,

sangue que é rio que me leva para o mar.

Preso, só posso vê-los

dançar, felizes e livre.

Eu sor . rio.

Delírio

de uma psicose mística.

L.L. Bcena, 31/05/2000

POEMA 507 – CADERNO: GUERRA DOS MUNDOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 28/10/2011
Código do texto: T3302946
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