Quem nunca acordou  assim?

Com uma saudade não sei de que...
Nem de quem...que chega doer!
Onde a alma do corpo é refém...

Uma vontade de fugir,
de morrer,e ir mais além...
De esquecer-se da vida,
pra não lembrar de ninguém!

Um enorme desejo de fazer a mala
ou até nem levá-la...
Somente ir...sem parada,
de voar,voar,voar sem escala...

Andar como peregrino,em busca
do eu,ou em busca do nada,
sentir-se de novo menino,
com um motivo qualquer,
pra continuar existir...

De perder-se no mundo
pra poder se achar,
ou ficar quieto num canto,
até a alma partir...

Ah,Alma!És o meu suplício...

Tu grita em silêncio e o teu eco é mudo...
Nos meus sentidos,cativo do vício!


Ah, alma aprisionada e refém!
Tuas vestes pesadas,
tuas palavras engasgadas,são quase
um desdém...Uma gargalhada!
Não atingem mais nada,
somente a mim...mais ninguém!








Nalva Sol
Enviado por Nalva Sol em 26/02/2012
Reeditado em 26/02/2012
Código do texto: T3521444
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