ARMAGEDOM

Ainda que vésperas da segunda década normal?

Naquele dia, meados da segunda dezena

No mês derradeiro, da metade do ano

Foi visto, um caos fenomenal!

Deu pena... dos transeuntes, naquela horrível cena

De solavanco, foi interrompido o cotidiano...

Arranha-céus ruíram, à energia intrigante

As pessoas sucumbiram ao medo

Muitas, adentraram ao vasto seio do mar

A pandemia coletiva espiritual se fez presente

Ali, todos eram iguais; sem raça, dinheiro ou credo

Mas, ainda sim, existia um fanal; a capacidade de amar, orar e se acalmar!

A únicas posses valiosas, seriam, a vida e o amor à prole... e a Deus!

A razão, a lucidez e a pacificidade deram lugar à histeria, desespero, inércia e a loucura!

As ruas, logo foram pintadas pela cor rubra

Naquele momento, o joio foi separado do trigo, os crentes dos ateus

Não os exacerbados de palavras decoradas, pela sua cisura

Mas, os mansos de espírito; e nobres de coração... chama, que dissipa a penumbra...

As erupções do sol, tornaram-se mortíferas

O Calor! Oh calor! Que calor...

As águas fervilhavam

As mentes alienadas, mais ainda, se mostraram pestíferas

Oh! Como faz falta... o juízo, a bem-aventurança, a bondade, a fé e o amor...

Uma indagação se fez constante: Ah! Se pudéssemos retornar no tempo!... E purificaram...

Àquelas 24 horas, pareciam uma eternidade...

Todo o transtorno, pela cessação da rotação...

A energia resultante, inverteu os poros de Gaia!

Que doravante, correria sua diária volta, em contrariedade

Seu relógio agora, vagava pela via oposta; após a sua supressão

Superada a dor! Uma nova era, se vislumbrou no horizonte dessa praia!...

Hernandes Leão
Enviado por Hernandes Leão em 29/03/2012
Reeditado em 01/10/2013
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