DROGAS OBSOLETAS

DROGAS OBSOLETAS

E no credo da laicidade de humanos em arritmia

O cérebro prístino condensa o horror do recheio.

Órgãos nutridos de inflamação e em anomalia

O sangue eivado correndo nas veias e sem freio

É luxo de um bucho selvagem e o caos genesíaco.

Cibalgina para ver um mundo menos demoníaco

AZT a abjeção criada para deter a célula aidética

A hipertensão urinada com substancias diurética

Aspidospermina para alimentar o conjunto tifóide

Aspirina, supositório, colírio, somos cevas do martírio!

Espécies pombagira vivendo no seu subdelírio?!

E os cães rapsodos dos subterrâneos comerão o moloide

Antropofobia à mesa! Fartos de purulências bravias.

Àquele que arrota a vaidade de seu esplendor,...

É desconhecedor da puberdade de suas esquizofrenias

E é o conjunto de matéria perecível e sem candor.

Pedófilos, bacon, LSD, banha animal, maconha, cafeína

Cigarro, ovo, políticos! Todos, pragas da mesma cocaína?

Nem mais sei o que salva e o que mata! Contra indicação

Remédios que arrumam a bexiga, e prejudicam o coração,...

Entulho fônico e biforme, Shakespeare da tragédia destarte

Drogas obsoletas. Trocamos a apendicite pelo câncer bendito

Descarnados mentais! Parkinsoniano das pílulas de granito

E, eurítmicos hipocondríacos,... De uma existência em enfarte.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 23/08/2012
Código do texto: T3845913
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