Até quando refém da dor, dos seus desejos?
Cega fico só de soletrar seu nome.
a tentação da sua voz me provoca
revira minhas entranhas, me faz perder o sono.
Me liga, atendo tremula

meus instintos não erram...
É voce!
Minutos antes achava estar no céu
agora, sozinha de novo.
A coisa de nós dois não anda
choro, penso, repenso.
Minh’alma quer se despedir da vida
mandar tudo para o inferno e viver a loucura
Que contradição!
Espasmos de choro
Que dor!
Pensamentos fervilham me deixando louca
Rezo...
Prometo me livrar, esquecer devagar
Teço estratégias,  munições que me fortaleçam
afastem-me do perigo de ser abatida.
Despeço-me da dor
alegria de disfarce
procuro no fundo d’alma
resistência máxima.

Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 27/08/2012
Código do texto: T3851470
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.