(DES)EQUILÍBRIO

Quando não há mais espaço
Quando a rotina sufoca
E o sofrimento dói no peito
Quando não dá mais pra caminhar
É hora de criar asas... e voar!!
Para um mundo de fantasia!
Eu, a louca!!
Porta voz dos incomuns
Voz dos lábios mudos...!
Sei que não tenho cura
Não há professor que me ensine
Ou doutor que me domine;
Meu pensamento se cala
Minha alma fala!
E essa sensação errante
É que me torna um ser pensante;
Nessa lúcida insanidade
Eu enfrento a realidade
No indescritível caos dos meus sentidos
No que chamam “desequilíbrio”
É onde vejo o desconhecido;
E, de repente... a vida
Linda, colorida, viva
Rostos e restos de lembranças
Nítida resposta
À minha procura...!