SILÊNCIO

Como uma navalha, o silêncio penetrou nas entranhas,
Retalhando em pedacinhos todos os desejos.
Os sonhos foram adormecidos. Os caminhos de volta,
Esquecidos. Das lembranças, que vinham em lampejos,
Foram lançadas ao mar do esquecimento.
Sobrando uma mente vazia numa alma errante,
Que a vida conduz, cumprindo seus dias.

Cellyme
Enviado por Cellyme em 16/10/2012
Reeditado em 17/10/2012
Código do texto: T3936728
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