Saí dessa vida

Fechei as cortinas, amarrei o cadarço

Bati a porta, dei um nó no laço

Retinas dilatadas, cinzas no chão

Alegria inconfundível, tentativas em vão

Um livro, uma almofada e uma visão

Uma fogueira, um vinho e um violão

Nunca saberá, mas tentará

O que se passou do lado de dentro

Todo este tempo

Que desalento!

Quebrei o copo, apaguei o cigarro

Sai da vida que tanto me agarra