Estagnado

“Sou um monge na cela

com meu corpo invertebrado

seguindo pela viela

no meu mundo estagnado.

Vivo nos mistérios e nas sombras

onde rastros de luz me persegue

sem entender nem meus idiomas.

Me sinto cada vez mais perdido,

mas o calor na escuridão me aquece

refletindo o mar negro,

com ondas de ilusões

presentes neste imenso infinito

onde tudo o que vejo são vultos

no meu ser incompreendido”