PRISÃO

 
Eu te procuro
no escuro
de minha solidão.
Eu te busco
nos cantos mais ermos
de meu coração.
Palavras feitas, faladas
me ferem
sem comiseração.
Cortes de faca amolada
na face
maltratada
(aberração)
Essa espera entediante
concomitante
com a minha condição.
Me sinto cambaleante...
Vasculho a minha estante
Nada que me interesse...
Um café com adoçante
Atenuante
(estresse)
Aflição...
Tomo um calmante
para escapar
desta prisão.
 

(Milla Pereira)




AMIGOS SÃO SEMPRE BEM VINDOS!


Obrigada, mestre Jacó Filho,
pela maravilhosa interação.
 
JACÓ FILHO
 
Mergulhe inteira na poesia,
E guarde nela, seu espírito...
Nos momentos mais críticos,
Relembre a grande mãe Maria..
 
 

Obrigada, querida Helena,
por esta beleza de versos
que sempre me honram.
 
HLUNA
 
ESCUTA-ME
 
Calmante pouco adianta,
eu o tomo todo dia
pra escapar desta agonia
que, parece, se agiganta...
enorme esta aflição.
Sinto, sim, que estou presa
num mundo só de incertezas
um errante labirinto,
imenso, preto, retinto,
nada enxergo - escuridão.
Onde estás que te perdi
em algum lugar por aí,
ouve, escuta o meu chamado
tão pungente, apaixonado,
ecoando na amplidão.
Eu te peço, não demora,
eis, já vem rompendo a aurora...
Dá-me, estende a tua mão.