SoltaMente
Tenho tanto a calar-me que as palavras se prendem, se perdem, se consomem,
Somem a pensamentos que deslizam pela mente louca, tão pouca,
Que se desprende da realidade instancia de toda fantasia, insanidade,
Porem solta...
Tudo tenho a tentar-me tanto que o pranto se faz pronto,
Ponto em um texto de exato conto, maquiavélica sátiras,
Terminado pelo inicio do contraponto.
Enfim o passado presente fim pôs-se a ser belo como afim,
Em tom de melodia o sucinto sucesso da euforia,
Perdeu-se pela autoria dos versos de botequim,
Recitados nas entrelinhas da alegoria...
Thiago Soares