GENIALIDADE PRIMATA

GENIALIDADE PRIMATA

No chão em que a humanidade serpenteia

Gravita a hidrofobia dulcíssima da galhardia

Ioda a misologia de suas relevantes chagas

Nas glórias azóicas de seu odiento stafe

Que injeta a adrenalina flatulosa na veia

De um conúbio cerebral com a existência vadia.

Nasce e vive, com a solitária entre as nádegas

E não há indecência que te pornografe!

Pois és a pária de seus átomos sem-vergonha

Que transcendente sarja sua lucidez de maconha

... Nas cavernas orgiásticas do preconceito.

Porto um profundo amor a todo defeito

Visto que também não vim para agradar ninguém

E desprezo os que têm medo do pseudo-ilógico

Que sorriem suas alergias mendigando o amém

Do sangue azul construído nesse zoológico.

Condeno-me ao hospício da minha sanidade

E dos meus anelos psicopatas sou cativo!

Repudio a corrupção de valores

Na endemia de um super-homem lendário

E autentico que a razão é repleta de ambigüidade.

Desse universo somos o bem pejorativo

E morremos pisoteados pelos nossos horrores

E de minha vida,... Sou mero locatário.

Coma na porcelana e em talheres de prata

O orgulho de ter o alimento para jogar no lixo

Esqueces que o miserável faminto desse capricho

É o irmão, descendente dessa genialidade primata.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 25/07/2013
Código do texto: T4404759
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