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UMBIGO


Sou eu o abrigo desse meu eu infinito
nunca findo, nunca raso, nunca fundo
nunca fraco, nunca pleno do meu mundo

Meu modo de encontrar o paraíso
pairo, levito, sou eu comigo
no meu umbigo, nos meus sentidos

Meu sentido, sentinela que agito
o apito louco sem ter partido
não olvido o desejo de ser ouvido

Meu mundo louco, meu grito rouco
Meu pouco pleno, meu paraíso
meu chão, minha sorte, meu voo norte
Meus “eus” comigo.



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JP30072013


 
Aglaure Martins
Enviado por Aglaure Martins em 04/08/2013
Código do texto: T4418932
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