NOVA ANDRAGOGIA.

NOVA ANDRAGOGIA.

Ando ambular entre as flores dos espinhos

E apreendo formas à margem dos caminhos

Reluzem no caos que apaixona a dor

Que ladra por toda nossa falta de amor

Donde moem os dízimos do medo

E destampa um lixo bem azedo.

Não nos descobrimos como pedras preciosas

Somos meros magos de vaidades perniciosas

E ainda temos marcas das correntes da abolição

Dos sentimentos que odiamos com educação

Das moedas jogadas ao mendigo ambulante

Onde nos libertamos da desgraça do semelhante

E achamo-nos salvos dos cães dos céus.

Nossa inteligência dorme em mausoléus

No colossal adultério entre ignorantes

Nas andrologias que são-nos simpatizantes

Na flor da macumba que busca teu pedido

No imáculo branco que sangra o já cedido

E nas superstições, lar do passaporte da quimera.

O carnífice brande o machado - homem em fera

E traz consigo a insônia dos seus remorsos

Poderia ter feito a fotossíntese de seus destroços

E suicidaria a inocência de seus crimes.

Feita a autópsia dessas vísceras sublimes

Leio a necessidade de nova andragogia

Preservando vermes em extinção com tecnologia

E espelhando-os de dentro para fora

Para ver se nossa realidade melhora

Pois a aparência, não avaliza a probidade.

Constantemente fustigam-me com crueldade

São-me pensamentos paradoxais,...

Mas que me diferem de outros boçais

Os que pensam ter a excelência existencial

E narcísicos se vêem como sofrimento sensual.

E pernóstico,... Viaje pelos cemitérios e hospitais!

Verás que suas prioridades,... São extremadas culturais.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 23/10/2013
Código do texto: T4537767
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