POEMA DO BRANQUELO DOIDO

POEMA DO BRANQUELO DOIDO

(Parafraseando Estanislau Ponte Preta)

(ANJO I)-ANTONIO

Do alto da minha prosopopeia

Onde as estrelas cintilam

E entram num buraco negro

Da galáxia de Andrômeda,

Distingo o amor flutuando airosamente

Respingos de grandes eflúvios

No etéreo céu de coração dourado

Admiro um ser espúrio de maledicência

Que vem conspurcar a nossa consciência.

( ANJO II ) - AÍLA BRITO

Etéreo poncho que turva a luz

Numa visão crispa inconsciente

Brindes em cárcere, em negritude

Açoita a alma, em travo rude

E trava tão negligente

O amor em Santa Cruz.

Antonio Tavares de Lima e Anjo II ( Aíla Brito)
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 01/02/2014
Reeditado em 23/02/2014
Código do texto: T4674004
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