Super-heroínas

Da Heroína a Heroína...

O branco da paz se tornou um pesadelo.

A partir do desejo, fluiu nas veias como um morteiro,

Na ilusão de obter felicidade, ganhou uma visão diferente na sociedade.

Um tempo nublado e escurecido.

Dentro da cabeça e da nossa carne.

Uma coitada que espande o ar pelos pulmões com dificuldade,

e polui o seu próprio espaço,

Sempre diluída na pequena dose da colher e sempre enforcado.

Do jardim oriental e do plantio remoto,

Chega ao prato de cada dia ao amanhecer,

Tens a última dose da colher ao entardecer.

Do material e imaterial ao ópio.

Semelhante ao amor, se torna um vício em ciclos,

Privado a única semente da flor,

Quão confuso ficou;

Consigo mesma batalhou.

A partir da heroína, uma heroína se tornou,

A partir da flor, uma brilhosa flor se brotou!

Juliano Barros N Martins
Enviado por Juliano Barros N Martins em 24/02/2014
Reeditado em 24/02/2014
Código do texto: T4704599
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