Não posso ser domada

Ainda quero acreditar, falar sem pensar

Meus sonhos são tão simples que me arrepiam

Não podem me calar, nem me parar, sou assim

Canto alto e não estou nem aí para o que vão pensar

Tenho desejos incontroláveis e desenho sem total arte

Não, não quero mudar, eu não posso

Você não pode me domar, sou tão radical

Sou menina, sou mulher depende como vê

Adoro andar no meio fio me equilibrando assim

Brinco com os bichos de estimação da minha coleção

Corro na chuva de braços abertos só para sonhar alto

Amo ler aquelas cartas velhas sem saber o nome

Xingo quando quero extravasar do que me satura

Não, não quero mudar, eu não posso

Você não pode me domar, sou tão radical

Fora do normal, consigo o que quero

Desajeitada nos movimentos, falhas nas mãos

Minha risada é bem alta sem maldade

Sempre conquisto o ápice dos desejos alheios momentâneos

Tenho um enorme fome de sentimentos diferentes

Me divirto com olhares disperso que encontro

Abraço o destino dando o melhor de mim

Não, não quero mudar, eu não posso

Você não pode me domar, sou tão radical

Não sei o que é submissão, sou indomável

Choro quando estou no chão, quero voar

Não tenho medo do impossível, adoro afrontá-lo

Quero lutar sem ligar para a derrota, sou guerreira

Vou ser parte do que não conheço, acredito

Meu quebra cabeça faltam peças, não me mude

Não, não quero mudar, eu não posso

Não tente me domar, sou tão radical

HB
Enviado por HB em 29/06/2014
Reeditado em 11/08/2014
Código do texto: T4863100
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