Não posso ser domada
Ainda quero acreditar, falar sem pensar
Meus sonhos são tão simples que me arrepiam
Não podem me calar, nem me parar, sou assim
Canto alto e não estou nem aí para o que vão pensar
Tenho desejos incontroláveis e desenho sem total arte
Não, não quero mudar, eu não posso
Você não pode me domar, sou tão radical
Sou menina, sou mulher depende como vê
Adoro andar no meio fio me equilibrando assim
Brinco com os bichos de estimação da minha coleção
Corro na chuva de braços abertos só para sonhar alto
Amo ler aquelas cartas velhas sem saber o nome
Xingo quando quero extravasar do que me satura
Não, não quero mudar, eu não posso
Você não pode me domar, sou tão radical
Fora do normal, consigo o que quero
Desajeitada nos movimentos, falhas nas mãos
Minha risada é bem alta sem maldade
Sempre conquisto o ápice dos desejos alheios momentâneos
Tenho um enorme fome de sentimentos diferentes
Me divirto com olhares disperso que encontro
Abraço o destino dando o melhor de mim
Não, não quero mudar, eu não posso
Você não pode me domar, sou tão radical
Não sei o que é submissão, sou indomável
Choro quando estou no chão, quero voar
Não tenho medo do impossível, adoro afrontá-lo
Quero lutar sem ligar para a derrota, sou guerreira
Vou ser parte do que não conheço, acredito
Meu quebra cabeça faltam peças, não me mude
Não, não quero mudar, eu não posso
Não tente me domar, sou tão radical