ABSINTO

Absinto

Pelo que em mim se passa

E pelo que por ti sinto

Brindo com mais um gole

E de antemão pressinto

O que de mim ultrapassa

Absinto

Quando a fada verde me abraça

E teu amargor sorvo absolto Quero que o silêncio fale

E mais uma dose absorvo

Com a mão tremula na taça

Absinto

Karma da noite que não passa

Ainda lúcido mesmo já louco

Rezo para que a mesma se cale

Levando-me para ti de mim um pouco

Assim quem sabe minha noite amanheça

Absinto

Bebo e a saudade de ti me enlaça

E em mais outra dose te procuro

Pois quero é que você me abrace

Você deixa-me assim inseguro

Longe de ti e perto da taça

Leilson Leão

Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 16/05/2007
Código do texto: T489446