GINETE MEFISTOFÉLICO.

GINETE MEFISTOFÉLICO.

Reptante por essa humanidade desumana

Ando em meio a rícino amigos do preconceito

Esposos de mentes burcas, hipócrita e leviana

Onde a patetice faz-lhos um patético satisfeito.

Em verdade, nunca saberão porque as pessoas choram

Ao amor! Todos perderam a prática,...

Fulgura um coração que vomita tanta dor

Como o assassino que vai ao enterro da vítima

Os homens, servos de sua escatofagia, descoram.

O bem do substantivo feminino vida, invalida a tática

Deixe de ser uma sombra da vida, desista de ser amador

Somente a sua morte é legitima,...

Não exijas perfeição se mesmo tu,... É cheio de defeitos!

O mundo é doloso e já é mal administrado

Está rico de gente purgante e de maliciosos

O humano transformou-se num flagelo agelasta

É ginete mefistofélico do seu Estado prisão com confeitos

É tão frágil que quando chega sua hora, sente-se culpado

E o orgulho faz-te presente dentre os inescrupulosos

A experiência pode ser uma professora madrasta

Que te acolhe, mas não lhe dá o devido bom exemplo.

Sinto-me num zoológico, urso fora da jaula!

Sem isonomia perante os dardos tranqüilizantes sociais

Na fundura do habitat de um espaço mudo e aflito

Quantos mortos deixarão nesse templo?

Em qual escola se aprende matando aula?!

Prefiro chorar dormindo na selva de outros animais

Somente assim, o sentimento analfabeto pode ler o escrito.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 03/09/2014
Código do texto: T4948666
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