Os dramas de todo mês
Quando o sangue escorre
Meu corpo padece
Minha mente apodrece
E meu espírito inquieta
Minha pele queima
Congela, tudo ao mesmo tempo
Morre a flor
que dentro de mim habita
Murcho e perco suas pétalas
Perco o amor que me define
Como mulher, como menina
Lembro que carrego uma dor
as vezes esquecida,
Mas que abraça meu ventre
dizendo que sempre esteve ali
Tudo sai do controle
Pesadelos me devoram
O monstro dentro de mim grita
Tudo é dor
Tudo é falta de amor
Drama
Perco o respeito
Grito, choro, afeito
E quando não mais aguento
Floresço
e esqueço
que um dia não amei.