o sentinela de mármore

Num coração tirano,

seco e corrído pela traça da insanidade.

Habita um ser,estúpido e cruel.

Orgulhoso em assolar,um terreno infértil.

Sobre o chão,ele só.

Idolatrada,solidão.

Crucificado desejo de ocultar.

Em sua mão direita a corrente.

Em sua mão esquerda o cadiado.

màs sem a chave;como libertar?

confortado em agônia.

satisfeito com "o não".

Pés rachados e descalços.

Cortados,nas pedras afiadas do prazer;

Màs com firme caminhar.

Com sorriso rico em mentiras.

Olhar frio e sem direção.

Satisfeito;porém,imfeliz.

nunca a ninguém estende a mão.

e para sempre solitário,estará.

lucis.