Sob o signo da razão

Quando me parece que tudo foi sentido
Um click estreme e nada faz sentido
Um clima, um dilema, uma noite sem sono
Em meio aos problemas tem um ser humano

Impasses, segredos, incongruências
Geram imaginação ao invés de eloquência
Acompanham os passos, os traços e os perfis
Testam os nervos de aço que já perdi

Não é questão de paciência ou comedimentos
Urge uma vida e escoam seus bons momentos
Depois de se perguntar mil vezes se era mesmo
A cara contra a parede, princípio ou medo

Evito racionalizar
Deixo-me impregnar
Se assim é certo ou errado eu já estou cheio
De questionar se foi a ave ou ovo que veio

Mas o fascínio é assim
Não deixa nada pra mim
Em seu lugar se delega um ostracismo
Indigno
Sob o signo da razão