Poema sem rima

Num labirinto onírico

O verme segue induzido

A corromper-me os miolos

Fenilcetonúricos.

Espreitando as brechas

Da minha carne em mazelas,

Embebeda-se

E marca-me de embriaguez.

E eu,

Fantasma ou delírio,

Nem distingo mais

Se sou alma

Ou putrefação.

Clóris
Enviado por Clóris em 24/03/2016
Reeditado em 25/03/2016
Código do texto: T5584072
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