Poema sem rima
Num labirinto onírico
O verme segue induzido
A corromper-me os miolos
Fenilcetonúricos.
Espreitando as brechas
Da minha carne em mazelas,
Embebeda-se
E marca-me de embriaguez.
E eu,
Fantasma ou delírio,
Nem distingo mais
Se sou alma
Ou putrefação.