VESTÍGIOS DO DIA-A-DIA.

VESTÍGIOS DO DIA-A-DIA.

Nos vestígios do dia, vesti-me de poeira santa

No cotidiano a morte nunca morre demais

Era noite e a terra vomitava seus deuses

Tráfego, tráfico e a justiça que o crime janta;

A fauna do poder tem um vórtice com credenciais

É onde a confiança se aclimou em dar adeuses.

Cleptomâno, o homem é transformado em homicida

O direito de defesa é amparado pela realidade

O humanitarismo exilou a caridade

Pôs-lha num baú de lembrança suicida

Na procissão de lágrimas, pérolas de caixão

Que o deixou órfão, sem perpetrar a fecundação

Epicédios vítimas de uma lápide sem missa sétimas.

Estava lá, puro de pecado o orgulho feérico

Deitado nos vestígios do dia em condições péssimas

Ambulante da vida em proposital amor genérico

Nas cinzas do dia, que enterram nossas majestades

No sol da noite, para couraçar, as nossas felicidades.

Toda liberdade tem seus senhores

São caçadores de recompensa em busca de penitência

Sãos e com porte de armas da ganância.

A imprescindibilidade quando ejetada dos bastidores

Tem a coragem de cometer atos de inteligência

E salvam-te com a vida,... Dessa existência sem importância.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 13/05/2016
Código do texto: T5634715
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