Pesadelos

Uma realidade

Uma nesga de verdade e fantasia

Que em minha mente me alucina

Um grito oculto no sono

O escuro o silêncio

Nada além desses dois

Almas gêmeas que agora se beijam

Acasalam-se, seus filhos demônios de minha mente.

Em quanto durmo vivem até eu acordar

Minha mente sua placenta

Nua, e criativa como um solo fértil.

Cria-se ali e cultivo-os

Em subconsciente eu não mando

Eu durmo e agonizo

Sobre a cama o escuro com seu véu

Cobre-me e ali seus filhos

Sem formas, se materializam

Em minha mente sua terras fértil

Pesadelos

Beijem-me agora na hora que adormeço