Fora de Controle
Quero o silêncio, a calma da falta de pensamentos.
Serenidade após as turbulências.
Preciso de quietude, repouso, sossego e equilíbrio.
Não suporto mais as tribulações de uma mente barulhenta.
Visionando, devaneando, delirando e no final chorando.
Cansa, agoniza, mata.
Me deixe descansar por um momento.
Chega de tempestades.
As lágrimas que agora escorrem já não mais confortam, assustam.
Ansiedade que me aperta a alma.
Estrangulado, sufocado, amordaçado sem respirar.
Prisioneiro da angústia.
Abra-me espaço, preciso correr, me libertar, fugir.
Quando terei controle novamente?
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Henrique Simão de Oliveira