IDIOSSINCRASIAS DE UM CÉREBRO FREELANCER.

IDIOSSINCRASIAS DE UM CÉREBRO FREELANCER.

No colo da existência encontram-se DNA’s perversos

E nesse tribunal, os insalubres, julgam-nos com suas invejas

Com sua incapacidade de ser feliz, e uma moral em escombros.

No mundo que vivo meu sorriso largo é incomum em meus versos

A solidão me une a inteligência em copos fartos de cervejas

Já que a realidade busca acalanto em meus pesados ombros

Sou tomado pelos dogmas humanos, há muito tão antiquado.

Dependemos uns dos outros na sociedade, mesmo sem aceitar

Hostilizo a compreensão malévola do não saber o que é

Da disposição em acatar, sem questionar, o já habituado

Pois as vias da vida têm suas comunidades de erros para respeitar

E a perfeição migra constantemente da elite, ao cabaré

Desinflame-se da vaidade, o errado de hoje, pode ser o certo de amanhã.

A felicidade causa ciúme e por isso vive sob más aparências

Ela tem vergonha de ser incompreendida e adota suas hipocrisias

Serão sempre solitárias juntas, com uma dolorosa consciência anã.

Não se pode ser feliz todos os dias quando se está em experiências

Somos o pó utópico do universo que não despiu suas fantasias

Tente fazer um ser feliz,... E será um milímetro a mais do mais.

Eu não entro em cemitérios porque encontro todos os meus amigos

Só vejo sorrisos! E minhas lagrimas também sorriem para eles.

A saudade faz-me medir que somos todos os problemas sociais

E que somente os sentimentos nos difere como meros artigos

E em todas as mortes, nossos arrependimentos são reles.

Vejo a guerra que os políticos impõem às sociedades todos os dias

Será que eles são humanos? Há quantas Guernica vamos sobreviver?

Homens enjaulando homens como animais, bêbados que matam

E libertando o animal como homem dentro de carros e moradias

Às vezes sinto que nosso mundo precisa se dissolver

Para que o bem da evolução rejeite os maus instintos que coabitam.

Imagine que não mais procriaremos, os carneiros avolumarão

Estéreis, envelheceremos com mais sapiência e menos orgulho

Não haverá motivo para guerras e nem para acumular fortunas

O solo e a natureza se restaurarão com a rapidez das estações

Aprenderemos, novamente, a prezar pela qualidade e não quantidade

Os remédios realmente curarão todos os tipos de câncer

E as sociedades humanas hão de conhecer uma autentica educação.

Os revezes podem nos mostrar que a humanidade tem seu tolo bagulho

Que o homem pertence às cores de todas as tribos inoportunas

Onde deuses plantígrados e animalescos será o folclore das civilizações

E que os valores ambíguos buscarão a certeza de outra santidade

E será aonde a sua surpresa descobrirá,... Que toda felicidade pode ser freelance.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 05/08/2017
Código do texto: T6075386
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