LIBERDADE.

LIBERDADE.

E eis-me diante da sobrevivência da linhagem!

Das belas palavras usadas para embustear

Em bocas de honrosos espécimes repugnantes;

O homem conseguiu atraiçoar a sua linguagem

Requintar com paixão uma moralidade de falsear

De mais ter, invés de ser, e o são, dignos ignorantes.

O mundo civilizado clama por liberdade

Liberdade étnica racial, religiosa, a paz e a tolerância

De que vale a democracia se és preso em campos de concentração!

Independência ou morte da cleptocracia e da sua vaidade

Que cosmos lhe outorgou estrela de relevância?

A propriedade do carbono sossega na sua hodierna escravidão

E como tal, precisa aprender com o ódio, o valor do amor.

Agradeçam aos mortos, de cada etnia, por sua coragem

Por se levantarem contra o zelota e o barbarismo

À opressão que nos pôs no topo da cadeia alimentar do terror

O mundo carece de seus mortos para viver em sua homenagem

E para se reerguer contra toda a forma de autoritarismo.

Há tanto arbítrio injusto soberano na suposta justiça

Irmãos sentenciando povos à fome e a supressão

Traidores que arrogam ter a supremacia dos bens da terra

São terráqueos extraterrestres irrompendo da própria carniça

Que têm no corpo a marca de ser um reles ladrão

Um covarde que faz nossa esperança ser produto de guerra.

Liberdade, palavra que revolve dos píncaros da humanidade

Que anseia escorrer pelos recônditos lares da incivilidade

Onde ainda é vista com desconfiança, na escotilha da nossa semelhança

É a voz que te antolha e molda a tua anuência a essa pseudo-herança.

Nossos ancestrais se envergonham dessa nova cultura

A nata e pátria liberdade, que nasce nos calabouços da magistratura.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 28/08/2017
Código do texto: T6097944
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