Paranóico

Que ruas vazias

Que noite fria

Ninguém a bordo

E eu caminho

Com medo aparente no rosto

De tropeçar numa esquina

E encontrar com aqueles

Que trazem consigo o desgosto.

Tenho uma mórbida sensação

De insegurança, de imensidão

De pensamentos,

Que desencadeiam eventos

Todos trágicos

E numa solidão

De noites frias

E ruas vazias.