CÂNCER DOS CANCERES.

CÂNCER DOS CANCERES.

Folgo em ver-te mais vetusto e maquiavélico

Um insignificante pedaço de nada desse universo

Onde tudo que é tocado não quer ser tocado

E que o mundo lhe moldou como um acessório bélico

Um ás, que na sorte do seu azar se encontra submerso

Donde vaga pelo orbe com o seu linguajar desbocado.

Vai-te sem pátria, sem amigos, sem lar e sem pais

Casto de saudades vai vivendo dentre os mais animais

Saia-te cristo de todos os demônios!

Tendes na miséria e na porcaria a aliança de seus matrimônios

Traz-te no arcabouço a estrutura de muita crueldade

Onde da lama e do esgoto é confrade de tua maldade.

Somente o pogonófilo por ti tem atração

Abjurou dos bons sentimentos para seguir-te em troca de pão

Câncer dos canceres que por ti se arrastam pelo chão

Triúnviro do dolo, na casa maldita, apoia a tirania

São irmãos do mesmo sangue purulento dessa hipócrita democracia

Onde unidos nessa septicidade se consagram em toda vilania.

O analfabetismo não lhe dá o aval para ser uma celebre desgraça

A preguiça não lhe dá o direito de ter sem trabalhar

O caráter de um homem não é comercializado em palanque de praça

Esse tipo de educação só é conseguido quando se aprende a roubar.

Vai-te carniça viva, aborto da humanidade!

Não há justiça tendo uma cobra, convivendo numa sociedade.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 31/01/2018
Código do texto: T6241011
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