Cesta básica
A lassidão monótona
É veneno despejado
Nas vias de minha aorta
Mata meu dia
Derrete meus ossos
E sem querer lá se vão
Meus melhores esforços
A sina de quem não nasceu
Bobo o suficiente
Para achar graça em acordar cedo
E maquinalmente seguir o script
Não sei se sou fantasma
Por que guardo revoluções em segredo
Um tiro, um salto, um nó no pescoço
Um beck, uma pedra
Até não poder fugir mais
E derrapar desta vida
Da qual estou à mercê