Cesta básica

A lassidão monótona

É veneno despejado

Nas vias de minha aorta

Mata meu dia

Derrete meus ossos

E sem querer lá se vão

Meus melhores esforços

A sina de quem não nasceu

Bobo o suficiente

Para achar graça em acordar cedo

E maquinalmente seguir o script

Não sei se sou fantasma

Por que guardo revoluções em segredo

Um tiro, um salto, um nó no pescoço

Um beck, uma pedra

Até não poder fugir mais

E derrapar desta vida

Da qual estou à mercê

Denis Glauber da Silva Reis
Enviado por Denis Glauber da Silva Reis em 31/05/2021
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