Quando me vi só

Ao logo dos anos construimos pilastras a nos apoiar num breve tempo. Descobri que poderia ser feliz me oportunizando a amar. Sim, amar!

Você o caminho leve e seguro para trilhar meu novo mundo.

Eu caminhei, cantei, me dei, me redescobri... Sei o quanto recebi para ultrapassar tantos obstáculos numa linha que nem era ainda a linha de chegada, era mesmo o despontar de uma nova linha de partida.

Houveram atalhos, porém não os percorri, preferi trilhar ladeando a vasta sabedoria que nos aprofundávamos dia a dia, numa sustância ímpar. Adorava as curvas, retas, semi-curvas e ondulados que preenchiam todo esse periférico onde muitas vezes foram percorridos por mim num apse de êxtase.

Várias estações se concluiram e as bordas das páginas foram mais rígidas. Rígidas com o sobrevívio, rígidas como as extensões substanciais, rígidas como o próprio modulo em que partilhávamos a dura sorte. Nos deparamos com dificuldades reais de um duplo sentimento prontos a soar quaisquer eventuais turbulências. Sobrevimemos!

Companhias turbulentas nos foram jogadas às crueldades do mundo novo, desvirtuado por um mundo velho, em que circunstacialmente teriamos nós que abraçar o cerco e destrinchar toda a rota desse desalinho.

Logradouros foram obrigados a nos impulsionar à mudanças drásticas, devido a não disposição de montantes para manter-se no ponto de base do ponto de partida.

Tempestosa foi nossa tragetória desse mundo para o outro hesmifério!

Mesmo com todo areal, construímos somas significantes.

Sorrimos, sonhamos, choramos, abraçamos, perdoamos.

Em uma base meio deformada, um outro parâmetro nos invade, dessa vez mais intenso. Intenso de tudo, ao ponto de respirar nossa própria cor, dividir espinhos, carinhos e carícias, nos dando a oportunidade de termos essecialmente uma célula mútua, na forma mais sublimática, onde desenhamos no tempo, nosso eterno respirar.

Foram esperas agoniantes!

A nossa própria alma trouxe em cada um de nós, temperamentos orgulhosamente audaciosos ao ponto de toda e real dureza, mesmo na dor, ñ ceder designios a favorecerem pela nossa existência.

Outras estações vieram, mas as trilhas eram turbulentas, mas ainda assim, poetizei teus sons, compus tuas linhas e edifiquei no mais sublime stilo, o relato da sua figura, onde eu pudesse cantar nos mais alto dos autofalantes tudo o que veio desde sempre na essencia integra me fazer dos, o mais.

Fixei meu tempo, embrulhei os ventos e mesmo sabendo que como num passe de mágica a vida estava perdendo toda fluição de dias passados, de tanto amor, desejo e paixão!

Eu sei causei desesferas como também fui causado, mas isso não nos tornam livres dos impostos que construimos lá atrás.

Uma promessa assimilada pela nossa coerência foi afixada no meu centro como base da caminhada em cuidar, não deixar exonerar-se o ser como um todo.

Os dias açoitam e ainda assim, assurrados por eles, vejo quão grande lacuna se gerou diante dos nossos egoísmos, tornando-nos vulneráveis aos propícios da vida la fora.

A caminhada árdua se estabelece num decorrer de sobras alimentada pela ignorância, pela inconsequência, ainda vive debaixo de quereres que não são apenas da carne, mas da existência de resquícios e fraguimentados sentimentos...

Fazer seguir a vida fechando pálpebras e retinas para aos paladares humanos, por um gesto de seguir-se na direção pulsante que nos impôs certo delaceros.

Na descoberta de mais um núcleo prestes a habitar nossos mundos nos vemos diante de situações alarmantes, horas tristes, horas alegres como se fossem bipolaridades pela sequência que a trilha nos cevou.

Ainda assim, obras inacabadas tendo que brilhar nos palcos não entendíveis pela sua essência, tornava sempre incrédula pela suas próprias frestas, que diante de historiadores nunca deu uma devasta resposta pelas soadas andantes.

Vamos correndo nesse leque de tempo que mais rápido passa que uma sombra no deserto, fixando os núcleos em nossas mentes, mesmo que desandados, mas sem culpa do desande que os destroços nos fez tão reféns dessa história liga de desgrudes ou descoles.

Década ultrapassada...quase outra década chegada..

Toinho Chagas
Enviado por Toinho Chagas em 25/08/2021
Código do texto: T7328550
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