Divago Vago

Sobre o que falávamos?

Mal me recordo de quem sou...

Sobre o que versávamos?

Eu mal sei se já começou...

Acordo e vejo o sol mais uma vez...

Perdido na imensidão do céu...

A vida é um grande jogo de xadrez...

E a poesia é apenas um bordel...

É estranho quando vem o abismo...

Procuro saber onde estou...

Mas a queda é eterna...

E de quem caiu pouco restou...

Eu não sei o que quero por aqui...

Talvez semear tormentas e furacões...

Talvez fazer sentir minhas paixões...

Houve um tempo em que era assim...

Tudo no caos dentro de mim...

Mas há ainda o verso enlouquecido...

E para este, meu amigo, não há fim!