SONHO CIGANO
Eu penso tanto que a cabeça dói
E cheia de pensamentos, procuro em vão
Aquele momento luminoso, eu quero fugir
Afogar-me na areia branca, fina
Sujarei as solas dos meus tênis
E mergulharei as mãos em lembranças
Abstrair-se, flutuar em sonhos
Oh! Como quero o prínicipe do cavalo branco
Fernando...
E eu espero pacientemente, mas, de repente
Quem chega são os loucos
Sem saber, eu morava em frente ao hospício
E de lá, era observada
Um deles escolheu-me por esposa
Agora eu corro e me escondo
Para não ser dominada
Eu sou uma borboleta
Nada de redomas para mim
Longe de tudo estará o fim que não é
E as vozes no corredor sufocarão
As unhas desenegrecem-se
Eu desboto e muito destôo
Agora irei alçar vôo...
See you later!