FLOR DE CELOFANE
O vinho pra acalmar o corpo
E regar os recantos da alma
De uma vez, no fim do amor platônico
O sangue e a genialidade
Sexo e desamparo, no fim um LSD
A dor exposta no teatro
Os fatos que não param de crescer
Ressono e fedo como a vida
Por amar e não ser correspondida
Eu fujo e finjo que sou Byron
Somente um pouco mais drogada
Ela vem, ela vem vindo
Eu não posso controlar
Já vi que é bom, é tão gostoso
Ter coragem
A franja esconde o rosto
Os olhos vidrados
É por isso que eles me olham
Me amam