Febre De Amor

Diluo-me na embriaguez dos anjos;

Exprimo o choro universal.

A fé como fêmea, farpa?

Afundando a ferida...

Encontro num suspiro,

O primitivismo, que dá voz

a sede não saciada,

De silêncios e eternidades mortas.

Na lucidez das lágrimas

O olhar do poema

Dói de lirismo.

A luz dos sóis vacila

Semeando crepúsculos

Que sangrentos nascem

De minha carne rôta...

A flamejar de febre.

Luis Felipe Saratt
Enviado por Luis Felipe Saratt em 03/12/2007
Reeditado em 05/10/2008
Código do texto: T763410