O Único

Tudo em mim geme loucura

Indominável, que não permito

Meus pés seguirem.

Mesmo que minha alma pestaneje

Pela pouca liberdade

Que estrapola dentro do peito.

O espírito agarrado

Às funções do ser, que

Pouco fazem caso da chance

De ser outro alguém,

Cujo é muito libertário

E formado pela singularidade.

Meu corpo espreme todas

As brechas de um viés normal

E restam rastros de tipicidade,

Entretanto cobertos pelo manto

Da exímia diferença da qual

Percorre até o final do homem.