Velho sábio vampiro
Contenta-te ao luxo ou ódio
O escárnio jocoso da vida...
Que vida... Contada pelo velho sábio
Que de sábio não tem nada, há apenas ausência do saber
Velho ignorante! No teu rosto tem o semblante.
O que há em você? Não há nada, apenas a velha barbada.
Grande piada, o crepúsculo do casulo esquisito.
Rejeito pela sociedade, caçado na terra ou em marte.
Sanguessuga! Maldito! Vampiro esquisito.
De meu pescoço não beberás, o sangue da luta, da glória e vitória.
Acostuma-te à vida que te espera
Eu sou homem e tu és fera
Inevitável quimera, domesticada sem escopo
Convive contigo a ti em tua esfera.